terça-feira, março 06, 2012

Os filmes da minha vida


Adoro cinema e gosto muito da arte de representar, de bem representar, do trabalho que certos actores têm para compor uma personagem, quer seja mudar a sua pronúncia, mudar o aspecto físico, aprender a dançar, ter aulas de canto, seja o que for, e acho que isso tem o seu mérito e deve ser tido em conta quando avaliamos esta profissão. Ser actor não é só ter uma vida glamorosa, ou ser conhecido, tem consequências e exigências.

Tendo isso em conta segue então uma lista (resumida talvez...) dos filmes que marcaram a minha vida até ao momento.

Em primeiríssimo lugar Dirty Dancing, de 1987, ainda nem um aninho eu tinha. Vi-o  pela primeira vez quando tinha, talvez, dez ou doze anos e o filme tinha sido gravado por um dos meus manos nas já velhinhas e obsoletas VHS. Vi-o a primeira vez e fiquei vidrada, o Patrick Swayze era um deus para mim, dançava bem, era lindo, era meigo com a sua Baby (Jennifer Grey) e enfrentou os pais dela para ficarem juntos, achei lindo, na inocência dos meus dez/doze anos era aquilo que eu queria que me acontecesse quando encontrasse o meu príncipe (mas não foi nada assim!). E a banda sonora? Amo! Fiquei uma bocado (bué mesmo!) danada quando os Black Eyed Peas fizeram uma versão do "(I’ve Had) The Time of My Life", estragaram completamente a música para mim, já não podia ouvir a música na rádio, raios parta os Black Eyed Peas! Bem, tristezas à parte, ainda hoje adoro o filme e acho que vou sempre adorá-lo, tenho o DVD e a banda sonora e muito boas memórias. Os bons partem sempre demasiado cedo...

Em segundo lugar, Braveheart, de 1995, pelos belos olhos azuis do Mel Gibson, pela história de amor que a personagem vive e que a "incendeia", pela luta da liberdade e pela lição de história que nos dá. As cenas de guerra estão brutais, com demasiado sangue à mistura talvez, o sotaque escocês que me apaixonou e me fez ansiar por visitar a Escócia e aquelas paisagens e aquela última cena, quando cortam a cabeça a William Wallace e ele vê o seu amor, Murron MacClannough, no meio da multidão e o lenço, que ele guardou desde que ela foi morta, cai... é de ir às lágrimas, sempre que o revejo. Gosto mesmo muito! E também aprecio o Mel Gibson como realizador, gosto que ele não tenha papas na língua e aborde temas tabus, gosto que nos filmes dele, nomeadamente, The Passion of the Christ e Apocalypto, as personagens não falem em inglês, como de resto acontece em tantos outros filmes de Hollywood passados em países e épocas diferentes. Obrigada Mel Gibson, por seres diferente/inteligente no que toca à realização/produção de filmes, mas era escusado beberes tanto e seres cabeça de cartaz de alguns escândalos...


Em terceiro lugar, de 2009, Avatar. Pela inovação, pela história maravilhosa, pelo Sam Worthington, que tem uma voz que eu adoro, pela fantasia e pela imaginação dos guionistas, da fotografia linda e das criaturas fabulásticas criadas. Já para não falar da complicada missão dos actores trabalharem, constantemente, com um ecrã azul/verde por trás, já que as paisagens foram, maioritariamente, criadas no computador. Penso que isso deve ser complicado e exigir concentração, além de concertação, pois têm de controlar os movimentos, bem como dizer as falas enquanto imaginam que naquele ecrã azul/verde estão as criaturas/personagens com quem, supostamente, estão a interagir. Acho que merecem algum (muito) mérito e por isso também integram a minha lista. Aguardo pelo segundo filme, com muita ansiedade. :)

Por agora fico-me com estes três filmes, claro que a lista continua...

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